sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Décimo sétimo dia de aulas

Nesta aula, entreguei a cada aluno o seu trabalho prático mais um livro de aventuras da Oficina.
Primeiro, fez-se a correcção em conjunto de todos os exercícios. Entre um universo de 38 alunos, apenas 11 atingiram os objectivos mínimos. Os restantes quase atingiam. Este resultado, como primeiro trabalho prático, não me surpreende, é o resultado possível nestas condições.
Como era a última aula antes de 2008, resolvi emprestar, como aconteceu no ano passado, a todos alunos um livro recriativo da Oficina para lerem até Janeiro. Ao mesmo tempo, todos terão que responder por escrito a um breve questionário sobre o livro que receberam.
A Turma E11 deseja-vos umas Festas Felizes!

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Décimo sexto dia de aulas

Aula de avaliação formativa.
Todos os alunos estiveram presentes na aula de dois tempos.
Primeiro, passaram para uma folha em branco as quatro questões que escrevi no quadro e, depois, responderam-nas.

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Décimo quinto dia de aulas

Depois de 18 aulas é tempo de fazer uma avaliação.
Hoje foi uma aula típica de revisão e de preparação para a chamada escrita.
Recordámos os aspectos gramaticais que estudámos e revimos desde Outubro, especialmente, a acentuação e a pontuação.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Décimo quarto dia de aulas

Quando é dia de selecção e a partida de futebol é à mesma hora da aula, o mais certo é não ter alunos: Bissau parou para assistir ao desafio da selecção nacional com a de Cabo Verde.
Como resultado, só seis alunos estiveram presentes na aula. Já que vieram, mereciam uma recompensa: tiveram uma aula com as novas tecnologias da comunicação, a internet.
Fomos até à sala de informática da Oficina. Durante a aula, fizeram exercícios interactivos a respeito de pontuação. Para todos eles foi a primeira vez que usaram o computador.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Décimo terceiro dia de aulas

Aula de dois tempos.
Faltaram dez alunos.
Retomei o assunto da aula anterior: os sinais de pontuação.
Na aula anterior, quando passei o exercício do texto sem os sinais de pontuação, coloquei um travessão no sítio onde o aluno colocaria a pontuação. Dessa maneira, o aluno não haveria sinais nem a mais nem a menos, e, por outro lado, torna o exercício mais fácil.
Nesta aula, resolvi aumentar o grau de dificuldade do exercício de pontuação, não colocando o travessão.
Resultado, ao corrigir, quando o aluno não conseguia explicar a regra que justificava sobretudo o uso ou a falta de vírgula, recorria à leitura da frase de modo a que os alunos sentissem a breve pausa que involuntariamente fazem, revelando ou provando, dessa forma, a necessidade de uma vírgula.

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Décimo segundo dia de aulas

Depois de duas semanas de interrupção, os alunos começaram a regressar ao liceu.
Apenas metade dos alunos da turma esteve presente nesta aula.
Apesar das pausas dos últimos dias, o assunto que andávamos a estudar não foi esquecido: os provérbios.
Recordámos os últimos provérbios estudados, mas era tempo de partirmos para outro conteúdo de revisão gramatical: a pontuação.
Escrevi no quadro um texto literário sem os sinais de pontuação. Os alunos logo se aperceberam da sua falta e procederam à colocação desses sinais.
Ao corrigir, questionava os alunos para o motivo da colocação desse sinal de pontuação e assim recordávamos algumas regras.
No final, distribuí uma fotocópia com todos os sinais de pontuação, suas regras de uso e exemplos.

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Trabalho de casa

Como acontece em qualquer parte do mundo, quando um professor dá um trabalho para casa, vai encontrar um pouco de tudo: trabalhos de casa como tivessem sido feitos por profissionais, outros misteriosamente iguais, alguns ditos normais e, por último, aqueles onde se nota que tentaram, mas…
Vou apresentar um exemplo de cada categoria.
Um dos provérbios era “Longe dos olhos, longe do coração.”
Resposta de profissional
Quando os olhos não vêem, o coração não pode sentir. (Ruth)
Coisa que nunca se vê, não se ama. (Umaro)
Resposta normal
Quando uma pessoa está longe, esquece aqueles de quem gosta. (Sabino)
Resposta/tentativa
Distância ir longe, afastado distante do coração. (Júlio)

sábado, 17 de novembro de 2007

Décimo primeiro dia de aulas

Depois de três dias sem aulas, por motivo da greve dos professores guineenses, retomámos o assunto das aulas anteriores: os provérbios.
Começei por recolher o trabalho de casa que pedi que fizessem (explicar, por escrito, o sentido de três provérbios "Longe dos olhos, longe do coração"; "Quem espera, sempre alcança" e "Guarda que comer, não guardes que fazer"). Dos dezassete alunos que estavam na aula, apenas dois não entregaram.
Dialogámos sobre o sentido de cada provérbio e escrevemos, no quadro para cada um, o seu sentido geral e o destinatário desse tipo de provérbio.
Quanto às explicações pessoais dos alunos para cada provérbio, no próximo post apresentarei os trabalhos mais sugestivos.

sábado, 10 de novembro de 2007

Décimo dia de aulas

Continuámos com a análise de provérbios.
Nesta realidade, a interpretação de provérbios é uma tarefa difícil para os alunos, exigindo da parte do professor a formulação de muitas questões para que cheguem a uma interpretação mais aproximada do verdadeiro sentido.
Nesta aula partimos de três hipóteses para a interpretação de um provérbio. Apenas uma estava correcta. A grande dificuldade continua a ser o vocabulário, não só a questão de não saberem o que significa, mas também por saberem o que significa objectivamente mas desconhecerem outros sentidos que a mesma palavra poderá ter.
Reparei, por isso, que alguns alunos escolhiam a hipótese certa, para eles, apenas aquela que tinha palavras do próprio provérbio, como se fosse um puzzle.
Com tudo isto, só conseguimos analisar o melhor possível, apenas dois provérbios.

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Nono dia de aulas

Aula de dois tempos.
Entrámos no estudo dos provérbios.
Começámos por analisar um provérbio quanto à sua mensagem, situação a aplicar e destinatário.
Primeiro, um pausa para perguntar aos alunos por que razão coloquei o provérbio entre aspas. Todos conheciam este sinal de pontuação, mas ignoravam a sua correcta utilização. Por isso, expliquei o uso das aspas e conversámos um pouco sobre o "plágio".
Para explicarem o provérbio, a maior parte dos alunos usou as mesmas palavras que se encontravam no provérbio, enquanto que outros partiam de exemplos. Tive que recordar que quando se explica qualquer ideia não é correcto usar os mesmos termos, e que explicar não é o mesmo que exemplificar.
Analisado o provérbio, partimos para uma definição e esquematização das principais características dos provérbios.
Terminámos a aula com a interpretação de mais um provérbio.

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Oitavo dia de aulas

Depois de um feriado nacional pelo meio, a Turma E11 voltou às aulas.
Apesar de não terem tido aula antes da aula de português, por motivo de greve, toda a turma compareceu.
Começámos por recordar e classificar as palavras que tínhamos analisado na aula anterior quanto à acentuação.
Prosseguimos com um novo conteúdo: a oratura. Ou seja, a literatura oral.
Os alunos tentaram encontrar a palavra primitiva de "oratura". Durante alguns momentos, a maior parte da turma apontava as palavras "oração, orar e oral". Questionei-os sobre as três palavras e destacámos a última. Recordei os diferentes tipos de linguagens: gestual, escrita e, imediatamente, acrescentaram a oral. E ficámos por aqui.

quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Sétimo dia de aulas

Aula de dois tempos.
Pusemos de parte os textos e iniciámos o primeiro conteúdo gramatical do programa: a acentuação. O assunto não era novidade para alguns, pois, de uma forma ou doutra teria sido dado em anos anteriores.
Colocaram acentos, identificaram sílabas tónicas e apontaram as regras básicas da acentuação das palavras agudas, graves e esdrúxulas.
Por fim, um exercício de identificação e classificação das sílabas tónicas, bem como de colocação do acento gráfico, se necessário fosse. Aqui, os alunos experimentaram ler cada palavra como se a sílaba tónica passasse por todas as sílabas da palavra.

terça-feira, 30 de outubro de 2007

Sexto dia de aulas


Nesta aula, os alunos usaram um manual de língua portuguesa, da Oficina, para identificarem nele textos literários e não literários.

Ao princípio, os alunos distraidamente folhearam o livro, pois, infelizmente, não é todos os dias que têm um nas mãos. De volta ao objectivo da aula, um a um, foram-me mostrando um exemplo de cada tipo de texto que julgavam classificar. À medida que cada aluno apresentava a sua hiptótese, reparei que alguns não conseguiram identificar bem o tipo de texto por causa da leitura.

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Quinto dia de aulas

Foi uma aula em diálogo constante.
Depois dos alunos terem passado no caderno um esquema, usual, sobre as características do texto literário e não literário, analisámos cada item, recorrendo aos dois textos que tínhamos estudado nas aulas anteriores.
Na próxima aula, recorrendo a vários exemplares de um mesmo manual escolar, os alunos irão descobrir e apresentar um exemplo dos dois tipos de textos.

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Quarto dia de aulas

Hoje, com a turma completa, ao analisarmos um poema de Manuel Alegre sobre as mãos, alguns alunos destacaram-se pela forma desinibida como respondiam em português às questões que sugeria. Passámos para um segundo texto retirado da Wikipédia, sobre o mesmo assunto. Não foi difícil chegar à distinção entre os dois tipos de funções da linguagem que queria destacar: no primeiro texto, o poema, a função poética, e, no segundo, a informativa.
Na próxima aula, partiremos para a distinção entre texto literário e não literário.

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Terceiro dia de aulas



Neste terceiro dia de aulas, os alunos copiaram do quadro o poema “As Mãos” de Manuel Alegre. Depois da leitura, ao explicar as palavras difíceis, reparei que os alunos desconheciam a forma do instrumento musical “harpa”, que aparecia no poema. Como a sala de informática da Oficina em língua Portuguesa era mesmo ao lado da sala de aula, os alunos deram um pequeno “salto” até ela. Lá, puderam ver várias imagens de harpas através da Internet. Regressaram à sala e continuámos com as palavras difíceis.

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Segundo dia de aulas: apresentação dos alunos

Segundo dia de aulas, aula de dois tempos.
A turma E11 está quase completa, faltam apenas 8 alunos inscritos, num total de 38 alunos.
A maior parte dos alunos não se conhece.
Depois de explicar as regras para o bom funcionamento da aula de português, convidei cada aluno a escrever no seu caderno algumas questões que escrevi no quadro: nome, data de nascimento, local onde vive e gostos individuais (o que mais gosta do seu bairro; leitura; ocupação do tempo livre e seu futuro).
Curiosamente, sonham em ser professores, enfermeiros, advogados, motoristas, traficantes e presidentes.
Terminado o questionário, todos trocaram os cadernos e leram alternadamente e em voz alta o que o colega do lado escreveu.
No final, cada aluno ficou a conhecer um pouco mais do que o nome de cada colega de carteira.

terça-feira, 16 de outubro de 2007

A Turma E11

Estes são os alunos da Turma E11 de Português

Bairro Militar
Ai, 20 anos
Malam, 21 anos
Umaru, 21 anos
Ansumane, 21 anos


Bandim
Vasco, 21 anos
Freldy, 20 anos
Hilário, 21 anos
Ivanilda, 21 anos
Juma, 20 anos
Mari, 21 anos

Bairro de Pluba
Martinho, 22 anos
Ragib, 22 anos


Bairro de Reno
Serifo, 22 anos
Tcherno, 21 anos


Bairro de Cintra
Minervina, 22 anos
Paulo, 22 anos

Bairro de Bôr
Aladje, 21 anos

Bairro Hafia
Amadú
, 20 anos


Praça
Eston, 21 anos

Bairro Missira
Eurides, 18 anos

Bairro Tchada
Fabrício, 22 anos

Bairro Amidalai
Felisberto
, 21 anos


Bairro Cumura
Júlio,19 anos

Bairro de Belém
Moisés, 22 anos


Bairro Chão de Papel
Raisa, 19 anos


Bairro de Cintra Nema
Ramatulai
, 22 anos

Bairro de Luanda
Ruth, 21 anos

Bairro de Antula
Sabino
, 22 anos